"" ✔ Villa Lobos: Quais as maiores dúvidas na feitura do TCC

Quais as maiores dúvidas na feitura do TCC

Quando observamos diferentes obras de arte, não devemos esquecer que são produzidas num determinado momento da história da humanidade, num determinado país, em uma certa sociedade, que por sua vez possui suas crenças, valores, hábitos.
E, mais do que isso, não devemos nos esquecer de que os valores de uma sociedade mudam com o tempo.
Certamente, nós não pensamos mais como os brasileiros que viveram há cem anos.
Na sala de aula, esse talvez seja um dos objetivos do professor: estudar com seus alunos diferentes objetos artísticos, sob diferentes pontos de vista.
Objetos artísticos produzidos hoje, produzidos em um passado distante, em um passado remoto, em nosso país e também por outras culturas do mundo.
A arte, como alguns outros sistemas comunicativos, tem essa preocupação histórica: muitas pessoas envolvidas na produção ou difusão de uma obra de arte sabem que esses objetos estão tratando de temas humanos ao longo do tempo.
Por isso, conhecem e respeitam a tradição, aquilo que já foi feito por outros seres humanos em outros momentos. NA dúvida sobre qual caminho seguir quando for pensar no TCC, você deve sempre ter em mente que o tema do tcc é importante, mas a elaboração do mesmo dentro das normas da ABNT é que realmente conta.
Retomemos a questão da beleza. Para muitos de nós, a beleza tem como pressuposto a nossa compreensão imediata.
Quando vemos um quadro com rosas vermelhas em um belo vaso, admiramos a capacidade do artista para construir uma representação tão próxima do real.
Mas o que muitos não sabem é que essa capacidade de “imitar” a realidade de forma realista já foi manifestada por uma série de artistas a partir do século XVI. Um artista chamado Leonardo da Vinci, em 1503, pintou um quadro denominado Mona Lisa, que é provavelmente o rosto de uma mulher daquela época.
Faz sentido um artista apenas continuar, nos dias de hoje, a fazer quadros como há quinhentos anos? E onde é que fica a criatividade, a inquietude?
O grande dilema da arte é que ela pressupõe de seu espectador o conhecimento da história. E, nos dias de hoje, tão centrados no trabalho e na diversão, ou seja, no imediato, a arte acaba sendo um sistema com pouca penetração direta na vida da maioria das pessoas.
É difícil imaginar um brasileiro que nunca tenha ouvido falar em novela de televisão.
Há muitos homens que dizem que “novela é coisa de mulher”, mas o fato é que todo mundo, vez por outra, acompanha algum capítulo de alguma telenovela.
É muito comum, mesmo, ouvirmos ou participarmos de discussões sobre alguma cena de novela, algum tema que tenha sido tratado ou o destino que achamos bom para esta ou aquela personagem.
Mas é curioso como podemos falar sobre uma novela de televisão a partir dos mais variados pontos de vista.
Às vezes, um assunto da novela pode nos levar a pensar se aquilo é certo ou errado e a emitir julgamentos ou opiniões sobre os comportamentos e idéias que nos são passados.
Outras vezes, temos reações absolutamente emotivas, podemos até chorar ou ficar com raiva de um vilão que está fazendo o nosso herói ou heroína sofrer naquela história.
Mas um fato parece ser claro para todos nós: diante de uma telenovela, nós compreendemos o que se passa. Todas as histórias de novela são ficções; não vemos ali fatos e pessoas reais, no entanto, somos capazes de acompanhar o que acontece com as personagens que estamos seguindo.
Essa capacidade de ser compreendida é tão forte na telenovela que, mesmo quando não assistimos a alguns capítulos, somos capazes de compreender o que se passa.
E por que isso acontece?
Como uma história inventada, que se divide em tantos capítulos, pode ser tão facilmente acompanhada pelas mais diferentes pessoas, com diferentes níveis de escolaridade?

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